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Olaarrr,
Esse episódio do Papo na Arena foi um dos mais legais de gravar até hoje. Foi um cosplay tupiniquim do "How I AI” da
.Além de papo leve e cheio de risadas, eu, Aíquis e Éfrem Filho compartilhamos, sem filtro, os usos reais (e recentes) que estamos fazendo de IA nas nossas rotinas. Tem caso de uso pra IC, Posições de liderança e até pra quem é professor.
Spoiler: tem muita gambiarra legítima, reflexões práticas e uma dose generosa de humor.
Bora pro TOP 6 usos de IA no dia a dia:
1. Falar > Escrever: como gerar documentos em minutos
Aíquis trouxe um uso recorrente: usar speech-to-text para criar a primeira versão de PRDs. Ele grava 3–5 minutos de ideias desorganizadas e deixa o GPT estruturar. Depois, usa o mesmo conteúdo para gerar 1-pagers e outras versões — economizando horas de escrita.
Ele tem usado o Voice Mode do próprio ChatGPT e nos seus testes, os resultados estão melhores que no do Google (o que é no mínimo curioso, já que o Google já usa isso há muuuuito tempo).
2. Uso “transparente” de IA"
Já ouviu falar no uso transparente da IA? Numa era que muita gente tem receio que está usando IA, Éfrem tem usado a opção de compartilhar os resultados que tem gerado reforçando que tem usado e facilitando para quem recebe entender o raciocínio e estrutura.
3. Projects > CustomGPTs
Eu tenho usado MUITO os Projects do ChatGPT para ter meu estágiario me ajudando e tem me economizado boas horas toda semana com atividades simples, como pautas de reuniões, lembretes e ter alguém (mesmo que virtual) fazendo o advogado do diabo com as ideias que tenho. Dá pra usar o Artifacts do Claude também.
Inclusive, parei de usar o bloco de notas: agora faço minhas anotações direto num chat dentro de um Project, que ajuda a manter o histórico a me ajudar a estruturar próximos passos.
O customGPTs tenho usado bem pouco, até porque é algo que a OpenAI não atualiza há tempos, assim como o Tasks. Mas na dúvida de quando usar o Projects vs. CustomGPT, meu uso tá bem na linha de:
CustomGPTs: fluxos simples, lógicos e repetitivos que você pode compartilhar com outras pessoas do time para fazer uma “v1” dos feedbacks (ex: revisar apresentações baseado nos critérios).
Projects (ou Artifacts no Claude): raciocínios mais complexos, onde você precisa de contexto, memória de longo prazo e não precisa compartilhar.
Inclusive, fiz essa pergunta no X/Twitter e a
, Head of Product da Whoop me respondeu nessa mesma linha:Inclusive, super recomendo a newsletter dela: the night crazies newsletter.
JABÁ!
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28 de Junho → Online e Ao Vivo
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Outros casos de uso:
4. Pesquisa de concorrência em 10 minutos
Aíquis usou o Deep Research para mapear concorrentes de uma funcionalidade nova. Colocou 8–10 players e pediu benchmarking. Em minutos, tinha tudo com link e explicação.
Comparou Gemini, ChatGPT e Perplexity:
GPT trouxe textos mais “profissionais”
Perplexity foi mais profundo em fóruns e Reddit
5. Análise de tickets de suporte com CSV caótico
Em mais um uso “de verdade”, Aíquis jogou um CSV mal formatado com conversas inteiras por célula no ChatGPT. Pediu que ele encontrasse menções à nova funcionalidade — e funcionou!
Mas quando pediu para categorizar os tickets, a IA alucinou 90% das classificações. Um ótimo exemplo de por que ainda precisamos manter human in the loop.
6. Avaliação de exercícios com IA (e sem terceirizar 100%)
Éfrem começou a usar os Projects também depois de uns papos comigo e criou um Project como “monitor” da disciplina que leciona.
A IA corrige códigos Python com critérios de aceitação claros, sugere nota e explica o feedback.
E reforçando o “Human in the loop”, o Éfrem revisou manualmente os primeiros 100 antes de começar a confiar.
Mais que ferramenta: virou personalização do ensino com escala.
E esse tal de vibe coding?
Éfrem trouxe várias dicas de como tem usado, sem firulas ou formulas mágicas.
Reforçou também que ao invés de pedir “me faça um Airbnb”, continue fazendo seu trabalho, prepare bons PRDs, imagens de referência. E ai o resultado fica bom!
🗣️ “Eu não sou desenvolvedor. Quero pedir como PM, do mesmo jeito que falaria com um dev.”
Inclusive, mostrando o código para algumas pessoas devs, escutou boas aprovações:
“ah, não é meu estilo de código, mas isso tá bom!”
Outra dica simples e efetiva é aceitar os refactors que as ferramentas sugerem.
“Demora 30 segundos. Se eu for pedir pro time, são duas sprints.”
E pra terminar, as frases marcantes do nosso papo:
“ChatGPT não é burro, é probalístico.”
“Você pede algo para uma pessoa dev com 2 linhas? Não. Então, porque vai fazer isso com a IA?”
“Não aguento mais o Google querendo colocar IA em tudo! Não precisa resumir meu e-mail”
“A IA é tipo uma criança de 5 anos com PhD e TDAH ao mesmo tempo.”
Curtiu o episódio?
Compartilha com alguém que ainda acha que ‘usar IA’ é só brincar com prompt. Aqui tem caso de uso real, contexto de produto, aprendizados com erro, e até provocação para quem ainda está só observando de longe.
🛠️ Produtos da Semana (e Anti-Produtos também!)
Smart View Android
Manus AI
Perplexity
Zapier
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OLX
Gemini (2x)
Prypco Mint (dubai)
Raindrop
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Patinete Jet
OpusClip
Bradesco Seguros
Assessoria Vip / iCasei
Asics Superblast 2
Anti-produto:
Google: por querer colocar IA em tudo kkkkk
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