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Especial Web Summit Rio 2025

Tá no ar o episódio especial diretamente de um dos maiores eventos de tecnologia do MUNDO!

Ouça e Assista em: Youtube | Spotify | Apple Podcasts

Olarrr,

Primeira vez gravando ao vivo, primeiro episódio dentro de um evento — e não qualquer evento, O evento: Web Summit Rio, um dos maiores eventos de tecnologia do MUNDO!

trouxemos nossas impressões, aprendizados e, claro, aquele papo reto sobre o que rolou de mais interessante nas keynotes, nas palestras e até nos bastidores do evento.


🎪 O Evento

O Web Summit Rio está na sua 3ª edição, confirmado no Brasil até 2030, e é uma das maiores conferências de tecnologia do mundo. Alguns dados para você ver o tamanho:

  • 35 mil pessoas de 102 países

  • ~1.500 startups

  • ~170 patrocinadores

  • 1.000 veículos de mídia cobrindo o evento, INCLUSIVE, nós! (Tamo chique né? “veículos de mídia”).

  • O evento tomou conta de TODOS os pavilhões do RioCentro, o que já dá uma noção do tamanho do negócio.

E a primeira coisa é: você acha que vai conseguir ver tudo, esquece. É tipo o Rock in Rio de tecnologia. Conversando com várias participantes, é importante ter “uma estratégia”:

escolher bem quais palcos, quais temas e até aceitar que você vai perder coisa boa no meio do caminho.


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🚦Panorama Geral

  • Não é um evento pra quem busca profundidade nas palestras. As talks são rápidas, em geral 20 minutos, mais pra gerar reflexões e abrir tópicos do que pra aprofundar.

  • O grande valor está nas conexões, no networking, nas conversas de corredor e nos estandes.

  • Dica: se você vier nos próximos anos, fique perto da Barra, porque o deslocamento é perrengue real.

  • O app oficial do evento foi um dos melhores que já usamos em conferência. Simples, funcional, resolve.

🔥 Nossas Palestras Favoritas

🏎️ Senna Brands — O Legado do Ayrton Senna

Na palestra “Senna XR: how creative tech contribuited to the legacy of a sporting icon" A CMO da Senna Brands, Ana Simões comentou sobre o desafio de manter viva a essência e a história do Senna para gerações que nunca o viram correr. Como explorar as novas tecnologias e mídias para isso?

  • É incrível como uma marca como a do Senna, não vende produtos nem serviços. Ela vende um legado. E que legado, né?

  • E que mesmo assim é uma marca que diversas empresas querem se associar. E o critério para aceitar parcerias?

    • “Se for difícil, bora. É isso que o Senna faria.”

  • Uma palavra que me marcou muito foi “imortalidade digital”. Com AI e todas evoluções que estão acontecendo. Isso passa a ser uma coisa bem possível, né?


⚽ Algoritmo da Paixão: A estratégia de AI que gerou milhões para o Atlético Mineiro

  • Começaram reforçando o que já falamos:“Tem que acabar o dashboard!”

    • Tinham mais de 1.000 dashboards, e pouquíssimos usados.

    • (se fosse uma planilha, não tinha esse problema né? rs)

  • A ordem das perguntas não começa com “Qual modelo vamos usar?” o foco deve ser em:

    • Quais dores queremos resolver?

    • Quais perguntas queremos responder?

  • No final, AI (ainda) é meio, tá no espaço de solução, não do problema.

  • E convenhamos, tem hora que o que você precisa é só ajustar uma regra de negócios no código, um if. Não precisa do modelo de AI fancy do momento.

  • Importante reforçar que não vai dar para resolver todos os problemas. Comunicar quais problemas serão atacados e quais não. Apesar de simples, às vezes esquecemos de combinar o jogo.

  • Dado curioso:

    Quando o Hulk é desfalque de algum jogo, cerca de 0,5% dos sócio torcedores que tinham comprado o ingresso não vão para o jogo.


🎥 Fábio Porchat + YouTube — Creators são as novas startups?

Na palestra “Welcome to the future of cross-platform storytelling”, Fabio Porchat e a diretora LATAM do Youtube, Patrícia Muratori, bateram um papo com mediação do Givanildo Menezes da CNN.

Highlights:

  • Creators não são mais “criadores”. São startups.

  • Cada inscrito é visto como cliente, e o canal é um negócio.

  • O YouTube virou a casa dos podcasts — quem diria, né?

  • “O YouTube é o lugar onde você pode errar.”

    • Errou hoje? Semana que vem tem vídeo novo.

  • Uma das coisas que a Patrícia falou que me marcou foi:

    • a plataforma nem sempre vai prever os próximos movimentos, mas, ela tem que estar preparada para se adaptar. E o próprio Youtube é exemplo disso, começou com vídeos curtos, hoje em dia é super assistindo nas TVs, mas também teve um grande incremento de acesso graças a adaptação para os shorts.

  • Porchat também comentou sobre estratégia de formato e conteúdo: hoje em dia, os roteiros do Porta dos Fundos são pensando desde vídeos pequenos, aos sketchs e até versões maiores.

  • E assim como já comentamos em outras ocasiões, a Patrícia trouxe uma provocação bem interessante quando o assunto foi AI:

    • Muita gente tá falando sobre AI substituir, AI avatares e etc, mas na real o melhor uso de AI nesse contexto é tirar a parte “burocrática”, para tirar da frente o que é processo e ter mais tempo pra parte criativa.

Curiosidade:

Sabia que o primeiro vídeo do Youtube tinha 19 segundos?


🛹 Bob Burnquist — Quedas, Lesões e Disrupção

  • O skatista falou menos sobre skate e mais sobre resiliência.

  • Quebrou ossos mais de 50 vezes na vida. E transformou dor em inovação: criou uma startup para financiar projetos ligados a medicina alternativa e tratamentos naturais, usando Web3 e cripto.

  • Uma aula sobre como dores pessoais podem gerar impacto coletivo.


🌐 Wikipedia, LLMs e Dados — O Alicerce da IA

O Luis Bitencourt, CPO da Loft e board member da Wikipedia, trouxe vários dados interessantes na palestra: “From Threads to Edits, how community-generated data fueled the AI Revolution”

  • Você sabia que grande parte dos modelos de AI são treinados com dados da Wikipedia? Normalmente para treinar os “conhecimentos básicos” do mundo.

  • Além do Wikipedia, o Reddit também é outra fonte bem utilizada. Mas como lá pode ter muita informação de zoeira, a maneira que a OpenAI encontrou para aproveitar os dados lá foi:

    • só dados com mais de 3 upvotes entrariam no treinamento.


Reflexões Finais

  • O evento vale muito pela troca, pela oxigenação de ideias, mais do que pelo conteúdo das palestras em si.

  • Algumas talks eram, na prática, pitch de vendas disfarçados, então vale fazer uma curadoria.

  • O networking é absolutamente natural — tá todo mundo disposto a trocar ideia, conhecer, aprender.

Nosso Veredito

Se você vem esperando um MBA em 3 dias, não é no Web Summit. Mas se vem querendo sair com a cabeça fervendo de ideias, provocações e boas conexões — é pra isso que o Web Summit serve.

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