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Product Hero #37 — Josenildo Amorim

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"as pessoas de produto devem ter um olhar crítico, analítico e principalmente: descobrir a dor do cliente e fazer ela sumir"

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Arthur Castro
out 21, 2021
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Product Hero #37 — Josenildo Amorim
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E ai! Esse é mais um post da Brilliant Basics, a sua newsletter sobre tópicos de produto sem filtros. Toda semana tem conteúdo novo para fomentar as mentes pensantes a criarem produtos melhores

"as pessoas de produto devem ter um olhar crítico, analítico e principalmente: descobrir a dor do cliente e fazer ela sumir"

Olar!

Sou o Arthur Castro e trouxe mais uma entrevista marota com Product Heroes, a série da Product Arena onde entrevistamos verdadeiros heróis e heroínas que ajudam a criar produtos incríveis no Brasil e no mundo!

Se você quer ler as mais de 40 entrevistas de Product Heroes é só clicar aqui.

Tá na hora de apresentar mais um Hero. Com vocês…

Josenildo Amorim

Josenildo é carioca, trabalhou por quase 8 anos como QA, onde organizou por um tempo o Agile Testers, e também meetups de QA pelo Rio junto com a Samanta Cicilia, além de palestrar em eventos como TDC e Minas Testing Conference. Até num dos bate-papos da Product Arena sobre testes, ele participou.

Ai veio o mundo de produtos (e lááá em 2019, participou de uma das turmas presenciais do workshop de Produto da Product Arena). Desde então, trabalhou em empresas como Wirecard, Clickbus, Locaweb e atualmente é Product Manager na Farfetch, em Portugal.

1. Como você virou Product Manager?

Por quase 8 anos, desde o primeiro estágio, eu trabalhei como QA. Chegou um certo ponto em que a automação de testes entrou em alta e não me via indo por essa vertente mais técnica, muito voltada para desenvolvimento e código. Quando entrei na Concrete em 2016, tive meu primeiro contato com esse papel de produto e tive a chance de participar de um Product Discovery que foi divisor de águas na minha carreira. Ver aquilo tudo acontecer e ver a pessoa de produto orquestrando todo aquele movimento me fez ter a certeza de que era isso que eu queria fazer. Então comecei um processo de mentoria com a Andressa Chiara, que era a pessoa de produto do time, que me ensinou muita coisa e desde então estou nessa caminhada aprendendo cada vez mais.

2. Como você explica seu trabalho para pessoas normais (como avós, amigos…)

Olha… não é fácil viu? Nem meu marido consegue descrever bem o que eu faço até hoje! Eu tento dizer de uma forma mais lúdica e simplista, mostro geralmente os sites das empresas que trabalho e digo que ajudo a construir aquilo que eles estão vendo, que trabalho em uma das equipes por trás daquele site. Acho que se eu entrar em muitos detalhes eles se perdem hahaha 🤷‍♂

3. Gerenciamento de Produto em um tweet:

Criar pontes para pessoas se comunicarem. Ter um olhar crítico e analítico, estar ligado no que está acontecendo no seu mercado e a oportunidades. E principalmente descobrir a dor do seu cliente e fazer ela sumir.

4. Qual é sua rotina diária como Product Manager?

A agenda é cheia né? Por esse ponto acho que nem preciso passar porque todos nós sabemos que temos várias reuniões durante o dia, sejam de alinhamentos, cerimônias, definições estratégicas… são muitas!

Mas quando não estou em nenhuma reunião eu estou sempre olhando o backlog, as métricas dos meus produtos (minha parte favorita!🤓), atualizando as demandas, tirando dúvidas dos times que atuo e fazendo algum trabalho de benchmarking ou discovery com os designers.


Já ouviu nosso podcast? 🎧

Semanalmente eu e o Aíquis Rodrigues (Product Manager na Z1 e criador da newsletter O que eu ví por ai) discutimos sobre as notícias da semana que chamaram nossa atenção, sempre trazendo um olhar de produto para a discussão.

Dê o play na sua plataforma predileta:

Spotify | Apple Podcasts | Outros


5. Qual o momento do produto que você gerencia?

A mil por hora! Nossa ferramenta é voltada para o público B2B e digo que estamos expandindo muito, tanto nessa vertente como também internamente para o marketplace. Estamos num momento de unificar as soluções, de forma que tanto nosso marketplace como os parceiros possam ter a melhor experiência possível. E tá sendo super desafiador e gratificante pra mim.

6. Onde você busca inspiração? (links, blogs, podcasts…)

Ultimamente tenho procurado muito conteúdo sobre discovery, então ninguém melhor que a Teresa Torres pra falar sobre isso. Inclusive estou lendo o livro dela, Continuous Discovery Habits, que super recomendo!

Para além disso, também acompanho sempre meus queridos amigos da K21, o podcast deles Love the Problem é um dos meus favoritos; e também recomendo muito o podcast Produto pelo Mundo, que dá uma ótica muito interessante de como é ser PM em empresas referências pelo mundo afora, e lógico, o Mobilinks e as entrevistas do Product Hero da Product Arena.

7. Qual seu tipo de Product Manager?

Eu diria que o background de QA me ajudou a ser muito analítico. Então eu sou muito voltado para métricas, dados, resultados. O que vou entregar vai afetar que KPI, que OKR, vai mexer em qual indicador da empresa? O que estamos contribuindo para o sucesso da empresa, do meu cliente? Gosto muito dessas perguntas e fico muito feliz de ver essas alterações positivas se entrego uma feature ou produto de sucesso.

Acho que além disso, o background também me ajudou a ter ali uma pontinha técnica. Eu não acho que seja essencial para ser PM, mas que ajuda muito na hora de entender o que está acontecendo no dia a dia das entregas e a se comunicar de maneira efetiva com os times de desenvolvimento, ajuda e MUITO. Não custa nada dar uma lidinha melhor sobre o que são APIs, por exemplo, né pessoal?

8. Qual foi sua maior falha? E o que vc aprendeu com ela?

Eu reconheço que no começo da minha jornada como PM eu fui muito intransigente com várias situações e pessoas. Eu tinha uma visão de que eu deveria defender o time e o backlog priorizado com unhas e dentes, e tudo que viesse de fora era uma ameaça. Não preciso dizer que isso me custou caro. Precisei aprender muito a ser mais conciliador, aberto a sugestões e a mudanças, e principalmente a maior das skills de um PM a meu ver: negociação. […]

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