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Product Hero #20 — Aíquis Rodrigues
"Pra quem é inconformado, gosta de estar sempre aprendendo coisas novas e se reinventando, a jornada de produto é sensacional!"
"Pra quem é inconformado, gosta de estar sempre aprendendo coisas novas e se reinventando, a jornada de produto é sensacional!"
O Product Hero tá de volta, com entrevistas com verdadeiros heróis e heroínas que ajudam a criar produtos incríveis no Brasil e no mundo!
E se você quer ver as mais de 40 entrevistas de Product Heroes é só clicar aqui!
Tá na hora de apresentar mais uma Hero. com vocês…
Aíquis Rodrigues!
Comecei a trabalhar praticamente no mesmo dia que o Aíquis Rodrigues, alguns anos atrás no calor sem igual do Rio de Janeiro, na época de ouro onde o Esporte Interativo tinha acabado de ser adquirido pela Turner. Em pouco tempo, o "menino do B.I." tava automatizando um monte de coisa e deixando mais simples diversas análises que fazíamos diariamente. Cheio de vontade de aprender de tudo um pouco, o Aíquis tinha umas sacadas muito boas pra produto também, era todo antenado e não sossegava um minuto se quer (só na hora que a gente ia no Portuga tomar uma água de coco e comer um "joelho"), o que me fez começar a plantar uma sementinha da discórdia pra ele migrar e utilizar todos os conhecimentos analíticos dele no mundo de produto. De lá pra cá (ele fez a besteira de me escutar) e virou um produteiro.
Formado em Sistema de Informação, ele que já foi até redator de blog de videogame, passou por consultoria, Esporte Interativo, participou da 12ª turma do Product Manager Mobile e hoje cuida de um produto que provavelmente você já usou, mesmo sem saber: Ingresso.com (Além do app, a maioria dos cinemas do Brasil usa o sistema da Ingresso pra gerenciar as vendas de bilhetes e das bombonieres também). Além de tudo isso, o cara é fanático em tênis, podcasts e ainda arruma tempo pra fazer um Mestrado em Ciência de Dados.
1. Como você virou Product Manager?
Definitivamente não foi algo que eu planejei haha. Eu trabalhava com Business Intelligence (BI) antes de cair mais pro lado de produto. Depois de uma reestruturação interna da empresa onde eu estava, passei a ocupar uma posição em que eu exercia, além das atividades de análise de dados, também atividades de produto. Daí foi natural eu me interessar e migrar cada vez mais me tornar um “product guy”. Além disso, teve um certo cidadão que trabalhou comigo (cof..cof..Arthur..cof..cof) com quem eu sempre trocava muita ideia e que me incentivava a trilhar esse caminho profissional, além de outras pessoas que diziam que eu tinha uma boa visão pra produto. Daí foi questão de tempo até trabalhar “full time” com produto.
2. Como você explica seu trabalho pra pessoas normais (como avós, amigos…)
Essa é uma pergunta que me assombra desde que eu trabalhava com BI haha. Geralmente eu não fujo muito do clichê de dizer que eu ajudo a criar produtos digitais para resolver problemas reais das pessoas. Acho que é uma posição em que fazemos tantas coisas diferentes, em que os dias são tão diferentes, que é difícil “generalizar” como em profissões mais tradicionais.
3. Qual é sua rotina diária como Product Manager?
Vale dizer que eu tenho sério problema em me manter focado muito tempo numa mesma coisa (é algo que eu tenho que trabalhar ativamente em mim para melhorar), então ter uma rotina, mesmo que mínima me ajuda bastante com isso.
Tento pelo menos manter minhas manhãs sempre iguais (é o horário que eu me considero mais produtivo e focado). A primeira coisa do dia sempre é olhar as métricas do produto e traçar algumas análises em cima delas. Depois disso organizo as coisas que fiz no dia anterior e o que vou fazer no dia corrente e levo tudo isso para as dailys que tenho com os outros POs e com o time de desenvolvimento. O resto da manhã é reservado para ler e responder emails.
O resto do dia é muito mais “variável”, concentrando reuniões e atividades do dia a dia como a busca por remover impedimentos que possam estar atrapalhando o time, criação/refinamento de histórias, análise de métricas/testes, desenvolvimento de ideias, conversas com stakeholders e leitura de reviews/feedbacks de usuários etc. Como eu disse, os dias são muito heterogêneos, então fica um pouco difícil traçar o que um dia “rotineiro”.
4. Onde você busca inspiração? (links, blogs, podcasts)
Eu sou apaixonado pela mídia podcast. É sem dúvida o tipo de conteúdo que eu mais consumo, independente do assunto. Alguns dos meus favoritos relacionados a produto e a negócios são:
Blogs/Newsletters/pessoas/etc:
5. Qual seu tipo de Product Manager?
Acho que eu sou do tipo que gosta de resolver problemas. Poucas coisas me dão mais satisfação profissional do que ter um problema complicado nas mãos e conseguir resolvê-lo. Não importa se é algo da minha responsabilidade ou não, se eu puder de alguma maneira ajudar ou eu mesmo resolver o problema de forma rápida, certamente eu o farei.
Além disso, acho que outra característica pessoal minha que eu não posso deixar de citar é o lado analítico. Por ter um background de BI isso é bem forte em mim desde o início da minha carreira. Além disso, eu adoro data science, estudo muito sobre (inclusive meu mestrado é focado nisso) o que faz com que eu sempre tente ter uma base lógica e de números para tomar decisões e me auxiliar em qualquer coisa no dia a dia da profissão como decisões de priorização, de sucesso/falha de features etc. Olhar os números e saber tirar conhecimento deles é algo que me ajuda muito.
Já ouviu nosso podcast? 🎧
Semanalmente eu e o Aíquis Rodrigues (Product Manager na Z1 e criador da newsletter O que eu ví por ai) discutimos sobre as notícias da semana que chamaram nossa atenção, sempre trazendo um olhar de produto para a discussão.
Dê o play na sua plataforma predileta:
Spotify | Apple Podcasts | Outros
6. Qual foi sua maior falha? E o que você aprendeu com ela?
Em um dos meus últimos empregos eu fazia a ponte entre a empresa e um fornecedor de serviços de desenvolvimento externo (não ficavam no mesmo ambiente). A comunicação era primariamente feita via Slack e por alguns acontecimentos da época o time achava que eu era de certa forma grosso ou o tipo de pessoa que só demanda. Isso foi de um aprendizado gigante pra mim em relação a forma que eu me comunico (principalmente de maneira escrita) para que a mensagem que eu estou tentando passar seja entendida como eu pretendo. Em nenhuma das interações que eles acharam ruim eu estava irritado ou sendo grosseiro, mas talvez o modo como eu colocava as coisas fazia parecer isso. Hoje, para qualquer coisa que eu escrevo para mandar pra alguém, eu releio tentando imaginar como a mensagem vai ser recebida pela pessoa para evitar esse tipo de problema. A conclusão positiva é que depois de receber um feedback quanto a isso eu mudei a maneira como falava as coisas e o time passou a ter uma percepção totalmente diferente (e positiva) de mim (eis a importância do feedback, crianças).
7. Suas dicas pra quem quer ser um Product Manager
Seja curioso, não tenha medo de perguntar nunca, leia muito sobre os mais diferentes assuntos (product manager é uma profissão de conhecimentos multidisciplinares)[…]
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