Product Hero #18 — Andressa Grams
“We play together, we win together; We lose together, we stay together.”
E ai! Esse é mais um post da Brilliant Basics, a sua newsletter sobre tópicos de produto sem filtros. Toda semana tem conteúdo novo para fomentar as mentes pensantes a criarem produtos melhores
“We play together, we win together; We lose together, we stay together.”
O Product Hero segue a nova temporada, com entrevistas com verdadeiros heróis e heroínas que ajudam a criar produtos incríveis no Brasil e no mundo!
Confira as +40 entrevistas com Product Heroes aqui
Tá na hora de apresentar mais uma Hero. com vocês…
ANDRESSA GRAMS!
Andressa Grams tem experiência internacional de sobra, em produtos com bilhões de usuários (e não é o Facebook). Formada em Relações Públicas (mesmo praticamente nunca tendo atuado na área) já atuou com Marketing, Novos Negócios e com Experiência de Usuário em agência de propaganda, empresas de tecnologia, como a gigante Kingsoft. Expatriada há alguns anos, já morou em San Francisco, Tokyo e atualmente está em Toronto, trabalhando com Produto e CX na Meitu, unicórnio asiático do segmento de beleza, reconhecimento facial e tecnologia, ou beautytech. Foi na Meitu que a gente se conheceu. Desde o primeiro momento era visível como Andressa era a "voz dos nossos usuários". Por conta disso e das diversas dinâmicas que faziamos depois de coletar e entrevistar usuários para adaptar o produto as necessidades dos nossos clientes em cada canto do mundo, fomos percebendo que essas areas precisam estar ainda mais conectadas. Eu acabei voltando para o Brasil e Andressa segue na Meitu, agora como Product and Customer Experience Manager.
1. Como você virou um Product Manager?
A falta de especialidade do meu currículo sempre me preocupou. Agora como Product Manager, tudo fez sentido — as minhas diferentes habilidades me ajudam nos meus projetos de hoje.
Pessoalmente, sempre gostei de internet, tecnologia e testar apps, redes sociais e tudo que fosse surgindo, mas nunca tinha unido o gosto pessoal com a profissão. Embora sempre próxima, trabalhando com projetos digitais, e em empresas de tecnologia. Quando assumi Global Customer Experience Manager na Meitu me vi realizada profissionalmente. Me fez feliz a proximidade com o usuário e a possibilidade de traduzir a conversa com os consumidores para a equipe técnica com o objetivo de melhorar nossos produtos.
E foi lá na Meitu que conheci um cara fod@ de produto: Arthur Castro. Conhecem?! Pois é, ele me ensinou muito e deu várias dicas de conteúdo e caminhos a seguir. Na Meitu naturalmente fui me aproximando dos outros Product Managers para entender os processos e decisões, e fui me interessando cada vez mais. E com todas essa aproximação e principalmente pela necessidades dos produtos da Meitu, vimos que era essencial conectar formalmente as duas áreas. E ai, foi criado o papel de Product and Customer Experience Manager, que é minha posição atual.
2. Como você explica seu trabalho pra pessoas normais (como avós, amigos…)
Eu gosto de explicar contando que eu sou a pessoa que lê sua mensagem toda vez que você manda uma sugestão ou reclamação para o suporte técnico.
E com essa informação, eu me junto com um time e discutimos como podemos fazer o produto melhor considerando as suas sugestões e considerando o que a empresa tem como objetivo.
3. Qual é sua rotina diária como Product Manager?
“We see our customers as invited guests to a party, and we are the hosts. It’s our job every day to make every important aspect of the customer experience a little bit better.” — Jeff Bezos
Tento organizar meu dia para ter de uma a duas horas dedicadas exclusivamente ao usuário. Isso significa que passo esse tempo lendo reviews nas app stores, sugestões de usuários nos nossos canais de comunicação e respondendo alguns tickets.
Mais uma hora utilizando os apps, testando diferentes cenários e estudando competidores também: reviews e novas features. Coloca aí mais pelo menos uma hora de reuniões diárias com diversos stakeholders para discussão dos novos ciclos de desenvolvimento e prioridades, triagem de bugs e QAs (trabalho remoto, ao redor do mundo, com alguns fusos diferentes dá nisso…) Replicar necessidades para times locais e acompanhar a estratégia de ASO (App Store Optimization), Localização e… o dia se foi!
4. Onde você busca inspiração? (links, blogs, podcasts…)
Escuto alguns podcasts, leio blogs e sigo nas redes sociais algumas pessoas na área. Mas o que eu mais gosto mesmo é do contato offline. Tenho a sorte de estar em Toronto que é um dos mercados que mais cresce em tecnologia, então eu tenho frequentado eventos toda semana em temas como: tecnologia, startups, produto, e desenvolvimento. E frequentemente convido para cafés pessoas da área para criar um networking e trocar experiências.
Podcasts:
Blogs:
Twitter (sim, ele ainda existe):
Breanna Hughes (Director of Product @joinleague)
Gayle L. McDowell (Founder/CEO of CareerCup)
Satish Kanwar (VP/GM of Channels at Shopify)
Oz Nazilli (Director of Product TWG)
Jeremy Bailey (Director for Product @freshbooks)
Já ouviu nosso podcast? 🎧
Semanalmente eu e o Aíquis Rodrigues (Product Manager na Z1 e criador da newsletter O que eu ví por ai) discutimos sobre as notícias da semana que chamaram nossa atenção, sempre trazendo um olhar de produto para a discussão.
Dê o play na sua plataforma predileta:
Spotify | Apple Podcasts | Outros
5. Qual seu tipo de Product Manager?
Sou formada em comunicação e nunca gostei de trabalhar 8h sentada numa mesa sem falar com ninguém. Acho que isso traduz um pouco do tipo de Product Manager que sou. Gosto de estar próxima de todo time, de ser amiga e ser acessada quando alguém precisa de ajuda. Uma frase que traduz essa filosofia é:
“We play together, we win together; We lose together, we stay together.”
E um dos motivos de Product Management ter me conquistado foi esse, a dinâmica da função e a necessidade dos outros times existirem para ter um Product Manager.
6. Qual foi sua maior falha? E o que vc aprendeu com ela?
Eu acredito que o Product Manager falha sempre que deixa de ser a voz do usuário nas discussões com os times ou dentro da empresa. É do Product Manager o papel da empatia com o consumidor. Dito isso, minha maior falha foi quando em um dos produtos que trabalhei, desenvolvemos uma nova feature — baseada em estudos com a concorrência e algumas aspirações pro produto que tínhamos.
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