Highlights do Product Leader Summit 2024 - parte 3

Falhas que levam ao sucesso e a importância de saber quando parar - Todd Yellin, Ex-VP of Product na Netflix

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Vai funcionar de forma bem simples; toda sexta, vai ter:

• sorteio de algo (livros, cursos, newsletters, eventos…)

• link para resgate de livros, cursos, eventos, newsletters… (no estilo, quem clicar primeiro leva)

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(que custa $15 doletas), uma das minhas prediletas, com muito conteúdo bacana!

Agora, bora pra mais um highlight do Product Leader Summit!

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Lembrando que essa série terá 8 partes:

Os highlights das 4 keynotes:

1. Impactos, Desafios e Oportunidades em GenAI - Tatyana Mamut

   [PUBLICADO ✅]

2. Episódio do Papo na Arena, contando como foi o evento como um todo (antecipamos esse pq a galera tava pedindo mt)

   [PUBLICADO ✅]

3. Falhas que levam ao sucesso e a importância de saber quando parar - Todd Yellin, Ex-VP of Product na Netflix

4. Aprendizados de liderança, com o Gibson Biddle

5. Saindo do bom para o extraordinário, com a Shelley Perry

E também minhas anotações dos workshops que participei:

6. Building AI Agents, com a Marily Nika

7. Top AI, Gen AI productivity hacks for product leaders, com Subha Shetty (ex-VP of Product na Fanatics) e Hoda Mehr (CEO

   Products That Count)

8. How to build a successful generative AI product strategy, com o Oji Udezue (ex-CPO Typeform e Calendly) e Ezinne Udezue (CPO WP Engine)

E tamo ficando tão chique que esse ano também temos uma correspondente: Nana Menezes, que participou de eventos de Growth e também vai trazer os highlights do que viu de legal aqui no Vale do Silício.

Compartilha ai com a galera, vaiiii 🥺

Falhas que levam ao sucesso e a importância de saber quando parar - Todd Yellin, Ex-VP of Product na Netflix

Todd Yellin passou 17 anos (isso mesmo que vc leu, 17 anos) na Netflix. Com todo esse tempo, você consegue imaginar quantas Netflix ele viveu, quantos produtos viu nascer, morrer e pivotar.

Das coisas mais legais da palestra, tiveram várias reflexões sobre como o ego, a racionalização excessiva e a falta de um ambiente seguro para debates podem levar equipes a persistirem em projetos “falidos” por anos, mesmo com sinais claros de que não trarão os resultados esperados. E também do quão importante é ter uma liderança que crie ambientes para tomada de decisões difíceis, como encerrar projetos e demitir funcionários que não se adaptam.

• O tal do “Fracasso de segundo grau” ocorre quando persistimos em um projeto falido, mesmo após sinais de fracasso. E normalmente tem uma lista de alguns fatores do porque insistir:

  • Ego e identificação pessoal com o projeto dificultam a aceitação do fracasso

  • Sem aprender com os testes/números do passado, ou seja, toda versão é uma “página em branco”

  • Uma estrutura grande para uma aposta que tá zero validada

    • o tal do começar pequeno. Quantas vezes você já viu uma aposta já começar com vários times envolvidos, mesmo sem estar zero provada/testada?

  • Não escutar (usuários, colegas e etc)

Mas beleza. Um ponto super importante é que:

• “Some big ideas take multiple iterations” - e claro que isso remete ao ciclo de produto que a gente sempre fala por aqui.

• É meio obvio, mas sempre bom lembrar da importancia em ter clareza da métrica de sucesso. o exemplo que ele deu sobre a funcionalidade de comunidade que a Netflix teve por um tempo e que até teve um certo engajamento, mas nada que justificasse ela existir pelo tamanho do time que cuidava dela.

Uma das coisas que mais me marcou da palestra do Toddy, foi a de uma pesquisa da Universidade de Chicago, que as pessoas tendem a aprender muito mais com as falhas dos outros, do que com suas próprias 🤯🤯🤯

• Normalmente nosso cérebro “ignora” nossas falhas, agora se outra pessoa falhar na mesma coisa, ele tende a absorver muito mais.

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Isso relembra um pouco do livro Pensar em Apostas - Annie Duke, que a gente fez um review dele num dos episódios do Papo na Arena:

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O vídeo abaixo tem o resumo da pesquisa e como foi feita 🤯🤯🤯)

“Ganhar a batalha, mas perder a guerra”

• Stories: Durante a pandêmia, a Netflix lançou um stories no seu app, cortes de 20-30segundos das séries para dicas do que assistir, (vc se lembra do delírio coletivo que todo app colocou stories? hahaha) ajudou a aumentar a métrica de “passar mais tempo assistindo”, mas o esforço (time, tecnologia e tempo) envolvido para fazer esse produto, não compensava o aumento da métrica. Mataram a funcionalidade.

Falhas de contratação:

Toddy fez questão de falar sobre que as falhas que rolam também nas contratações. Uma das coisas que ele falou e que eu sempre falo nas mentorias para pessoas em posições de liderança, é:

O seu produto é seu time.

Dos pontos que ele listou:

• Se você tá contratando para o seu time, não dá para delegar o filtro

• É muito importante setar quais os pontos fracos que você tá disposto a aceitar pra vaga. Tão importante quanto saber o que é esperado da vaga, é também deixar claro o que não é.

• Diversidade não é só sobre cor, genêro e nacionalidade, é também para estilos: pessoas mais técnicas, mais artísticas. Esse balanço é fundamental para qualquer time em qualquer lugar

  • Um bom livro/filme sobre isso é o MoneyBall: o homem que mudou o jogo

E pra finalizar, ele trouxe alguns outros pontos:

• A inovação requer coragem para testar e, quando necessário, desistir de ideias.

• Criar um ambiente seguro para que as pessoas possam errar e aprender é essencial para a inovação contínua.

• Ambientes que não permitem debates abertos e francos dificultam as críticas construtivas.

  • Tá tudo bem poder falar pro colega que aquela ideia não parece uma boa, mas também é importante lembrar do disagree and commit.

• O custo de manter projetos “falidos” afeta a empresa tanto em recurso$ financeiros quanto na moral do time

  • vai falar que você nunca precisou continuar dando manutenção e arrumando backlog pra um produto que não tinha menor futuro? E como era a energia do time?

• E é função da liderança balancear a liberdade de inovar com a responsabilidade de reconhecer e corrigir erros rapidamente.

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